Blog da Editora Dialética

Vilmar Bagetti lança livro “Educação, Movimentos Sociais e Formação de Professores”, que fala sobre os problemas educacionais básicos dos assentamentos de reforma agrária

Com publicação que aborda os problemas educacionais básicos dos assentamentos de reforma agrária, como o analfabetismo e o baixo índice de instrução e formação, Vilmar Bagetti lançou pela Editora Dialética o seu livro “Educação, Movimentos Sociais e Formação de Professores: O Projeto CUIA no contexto da reforma agrária brasileira”.

A escrita desse livro foi motivada pela militância de Vilmar Bagetti como professor de escola pública, bem como pela luta do educador por uma educação de qualidade para os moradores do campo.

Somado a isso, o autor acredita na premissa que pela educação é possível transformar a realidade e ser mais, emancipar-se. Assim, a qualidade de vida está atrelada, também, à educação, o que proporciona aos moradores do campo terem uma vida mais digna. Por isso a importância do Projeto CUIA, nos assentamentos de reforma agrária, com educação freireana e investigação da realidade.

O autor explica que o Projeto CUIA foi gerado a partir das interações do Projeto Lumiar com os assentados e teve desdobramentos com a chegada da equipe da UFSM ao assentamento Conquista da Fronteira.

O Cuia partiu de uma investigação temática da realidade das escolas públicas do campo e teve a participação dos reais envolvidos nesta realidade que são os assentados, os movimentos sociais do campo.

Vilmar Bagetti é licenciado em Filosofia, Especialista e Mestre em Educação, Professor, Diretor de Escola e docente nas universidades UERGS e UFSM / Foto: Arquivo Pessoal

Ainda de acordo com Vilmar Bagetti, foi a partir dessa investigação que houve a identificação do analfabetismo e o baixo nível de instrução no campo.

“Por conseguinte, elegeu-se o tema educação, como o mais importante para a vida nos assentamentos, e a formação de professores como meta a ser atingida”, explicou Vilmar Bagetti.

O livro “Educação, Movimentos Sociais e Formação de Professores: O Projeto CUIA no contexto da reforma agrária brasileira”, é uma produção fruto da dissertação de mestrado de Vilmar Bagetti, que conta com 112 páginas desenvolvidas em uma escrita didática, onde propõe uma compreensão clara sobre o tema abordado em 4 capítulos detalhados.

Assim, no primeiro capítulo da obra, intitulado “A LOCALIZAÇÃO ESPAÇO TEMPORAL DO PROJETO CUIA”, é abordada a questão educacional na luta pela terra no Brasil e no RS.

Em seguida, no capítulo “A INVESTIGAÇÃO AÇÃO, A EDUCAÇÃO
PROBLEMATIZADORA FREIREANA E O EDITAL DO PRONERA”, o autor relaciona o pensamento freiriano com Edital Pronera, sistema fundamental para a implementação do Projeto CUIA.

Vilmar Bagetti nos explica que o Projeto CUIA aderiu ao Edital do PRONERA, porém antecede ao PRONERA, já que o CUIA surgiu a partir das interações provenientes do projeto LUMIAR.

“O CUIA não caiu de paraquedas, mas houve ações anteriores, que possibilitaram a adesão ao Edital do PRONERA. Antes de surgir o Edital do PRONERA”, ressaltou o educador.

Ao partir para o capítulo 3 de “Educação, Movimentos Sociais e Formação de Professores: O Projeto CUIA no contexto da reforma agrária brasileira”, nomeado “AS CAPACITAÇÕES, AS ESCOLARIZAÇÕES E OS PLANEJAMENTOS DO PROJETO CUIA”, o leitor vai entender como foram viabilizadas cada parte desse projeto realizado por professores e alunos da UFSM e as lideranças do MST.

Já no último capítulo, “NO QUE O PROJETO CUIA TEM COLABORADO COM A EDUCAÇÃO, MOVIMENTOS SOCIAIS E REFORMA AGRÁRIA”, Vilmar Bagetti, que escreveu a dissertação durante a realização do Projeto CUIA, na Macrorregião Sul do Estado do Rio Grande do Sul, argumenta sobre a importância do projeto como auxílio para pessoas marginalizadas por falta de educação escolar.

“As portas serão construídas a partir de uma visão de futuro, de um mundo melhor, acreditando que é possível apostar em melhor educação”, afirmou Vilmar Bagetti.

Vilmar Bagetti é professor de escola pública e milita em prol de educação de melhor qualidade para moradores do campo. Ele acredita que pela educação esses moradores podem ter melhores oportunidades. Por isso escreveu um Pósfácio, que foi a práxis do professor após o Projeto CUIA. Logo, ele conta que continuará escrevendo sobre a temática.

“Os leitores poderão esperar a continuação da escrita deste tema. A única coisa que poderá gerar mudança não é a acomodação mas a práxis e isso você poderá ver no livro e esperar novas escritas”, disse o autor ao se direcionar ao leitor.

Em relação à experiência de publicação, Vilmar Bagetti afirma que gosta da proposta de publicação da Dialética e destaca a atenção da editora à sua área de atuação.

“Uma característica da Dialética é a presença constante do diálogo e uma proposta que atenda os educadores que querem uma mudança educacional hoje”.

Veja também a Live sobre o livro “Educação, Movimentos Sociais e Formação de Professores: O Projeto CUIA no contexto da reforma agrária brasileira” no Canal do Youtube da Editora Dialética:

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